À medida que Taylor Swift se prepara para a próxima etapa de sua turnê Eras Tour, surge a oportunidade de a cantora ser uma voz para aqueles que não possuem seu alcance global.
Recentemente, a artista enfrentou uma situação preocupante, com o surgimento de imagens geradas por inteligência artificial que simulavam conteúdo pornográfico com sua semelhança, algo que infelizmente se espalhou pela internet. Fãs, conhecidos como Swifties, mobilizaram-se com uma campanha para “Proteger Taylor Swift”, inundando a web com mensagens positivas para suplantar as buscas nocivas e limitar a disseminação dessas imagens. Como medida de controle, pesquisas relacionadas a Taylor Swift foram temporariamente bloqueadas em determinados sites.
O assunto chamou a atenção da Casa Branca, que se manifestou preocupada com o incidente, incentivando o Congresso a agir legislativamente. A Microsoft, cuja ferramenta Microsoft Designer foi usada indevidamente para criar conteúdo inapropriado, atualizou seu software para prevenir a produção de imagens sexuais envolvendo pessoas famosas.
No entanto, muitos não têm acesso direto à Casa Branca ou a gigantes tecnológicas para se fazerem ouvir. A pornografia deepfake é preocupante: aproximadamente 98% de todos os vídeos deepfake na internet são de natureza pornográfica, e 99% das vítimas são mulheres. Casos extremos de assédio online, como o suicídio de Mia Janin, de apenas 14 anos, após ser vítima de cyberbullying que incluía a partilha de falsas imagens íntimas, destacam o grave impacto dessa prática nociva.
Além disso, mais de 30 meninas entre 12 e 14 anos foram alvo de manipulação de imagens deepfake em uma cidade espanhola, com as produções pornográficas circulando em redes sociais. Infelizmente, a justiça em casos assim é escassa, e poucos estados possuem leis contra a pornografia deepfake, deixando muitas vítimas sem a possibilidade de buscar reparação legal.
No meio desse cenário sombrio, a história de Francesca Mani, uma adolescente que foi vítima de pornografia deepfake e agora luta para que o Congresso norte-americano trate o assunto com seriedade, destaca-se como um clamor por mudança.
Taylor Swift, conhecida por sua determinação em lutar contra comportamentos inapropriados, possui a influência necessária para combater a proliferação da pornografia deepfake. O engajamento e a exigência de responsabilidade das empresas e legisladores podem ser vitais para pôr um fim ao uso malicioso da inteligência artificial e garantir justiça para as vítimas de tais abusos virtuais
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