09.09. (22:00)
Quem cava o buraco para o outro cai nele, Shyamalan
O conceito de “E se ‘O Silêncio dos Inocentes’ acontecesse em um concerto de Taylor Swift?” é único e original num momento de histórias recicladas de grandes blockbusters. Travis Kelce, que é muito jovem, acha essa ideia especialmente intrigante porque é um grande fã de Taylor Swift.Além disso, é uma das ideias mais intrigantes no trabalho de um diretor que alcançou um status tal que, no cartaz “Trap”, lê-se “Uma nova experiência de M. Night Shyamalan” em vez de “filme”. Shyamalan fisga o espectador com o conceito e inicialmente intensifica o ambiente do concerto e a tensão do thriller claustrofóbico em um lugar onde gritos de prazer podem se transformar em gritos de horror. No entanto, o filme demonstra o melhor e o pior de Shyamalan – isto é, seus enredos costumam ser engenhosos, mas a maneira como eles são elaborados e concluídos podem ser desajeitados. Quando a ação na segunda metade sai do salão, a história começa a desmoronar e “Trap” no desapontante terceiro ato se torna um filme bastante desajeitado, indeciso se quer satirizar a idolatria moderna que iguala serial killers a estrelas pop, um thriller de serial killer ou uma autoparódia, acabando por ser mais este último. Slobodna, Fórum