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O trauma de ser apalpado

O trauma de ser apalpado







Jeswan Kaur


Atualizado há 8 horas ·
Publicado em 28 de Agosto de 2024 às 7:00 AM ·




Seja Miley Cyrus, Karla Chubb da marca punk irlandesa Sprints, DJ Soda, Taylor Swift ou Nurul Ashiqeen Johari da Malásia, nenhuma foi poupada do trauma de ser agarrada à força. – Foto do Pixabay, 28 de Agosto de 2024.

Violação de privacidade de mulheres

Seja Miley Cyrus, Karla Chubb da marca punk irlandesa Sprints, DJ Soda, Taylor Swift ou Nurul Ashiqeen Johari da Malásia, nenhuma foi poupada do trauma de ser agarrada à força.

Inaceitável sensibilidade policial

No caso de Nurul, a situação se agravou por causa da insensibilidade demonstrada pela polícia com perguntas como: “Por que você não fez isso ou aquilo? Por que não ficou com o homem que te agarrou e chamou a polícia imediatamente?”

Falha na sensibilização de gênero

Claramente, os oficiais de alto escalão da Polícia Real da Malásia (RMP) não fizeram o suficiente para sensibilizar seus policiais em relação ao gênero. Sobreviventes de abuso sexual têm reclamado repetidamente dos métodos severos de questionamento empregados pela polícia.

Desrespeito à vítima

No caso de Nurul, ela teve dificuldades para explicar aos policiais que o medo pela própria vida a impediu de correr para a delegacia. A polícia, no entanto, ignorou suas preocupações.

Depreciação das vítimas

Um sargento em outra delegacia mostrou mais interesse em sua atividade nas redes sociais do que no incidente que a deixou abalada. Para piorar, ele a acusou de buscar atenção online.

A Busca por justiça e respeito

Nurul disse que o sargento se desculpou e disse que tudo não passava de uma “brincadeira”. Ainda assim, a experiência foi emocional e mentalmente dolorosa para Nurul.

A Problematização da violência

Nurul ficou chocada que o perpetrador teve a audácia de tocá-la publicamente.Em seu post, Nurul compartilhou: “É triste que as mulheres não estejam seguras, mesmo em lugares lotados!” e “Infelizmente, às vezes até a polícia não é de grande ajuda, então cabe a nós fazer o que pudermos para ficar em segurança”.

Necessidade de sensibilização de gênero na polícia

Por muito tempo, grupos de mulheres têm reclamado da falta de empatia na polícia ao lidar com casos envolvendo violência doméstica, estupro e sobreviventes de assédio sexual.

A demora no reconhecimento da violência

Se Nurul tivesse se acovardado e sofrido em silêncio, a notoriedade dos policiais da Malásia no tratamento de sobreviventes de abuso teria passado despercebida.

A luta contra o assédio

Em 2015, cinco jovens britânicas, todas vítimas de assédio, decidiram que era hora de agir. Elas formaram um grupo chamado “Girls Against” (Garotas Contra).

Conclusão

Em casa, quais são os comentários do Inspetor Geral da Polícia Razarudin Husain ou de seu vice Ayob Khan sobre o comportamento indesculpável dos policiais que cuidaram do caso de assédio de Nurul? – 28 de Agosto de 2024.

* Esta é a opinião do escritor ou da publicação e não representa necessariamente a visão de The Malaysian Insight. O artigo pode ser editado para maior brevidade e clareza.



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