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Taylor Swift é a celebridade que mais polui no mundo

Taylor Swift em destaque na conscientização ambiental após críticas pelo uso de jatos privados

Taylor Swift, a renomada cantora e ícone pop, foi vista sob holofotes recentemente, mas não pelos motivos usuais de seus sucessos musicais. Em um de seus concerto repleto de luzes cintilantes, produzidas pelas pulseiras inteligentes dos fãs, um tema diferente ganhou destaque: o impacto ambiental causado pela utilização de jatos privados por celebridades.

Diante da pressão pública, figuras famosas têm reagido de maneiras distintas. Elon Musk, por exemplo, proprietário de empresas influentes como Twitter, Tesla e SpaceX, em 2022, confrontou abertamente um estudante que publicava dados sobre seus voos particulares na plataforma do Twitter. O magnata expressou preocupações com sua segurança, chegando a oferecer ao jovem US$ 5.000 para cessar as postagens na conta @ElonJet e posteriormente eliminou o perfil quando assumiu o controle da rede social — ainda que mais tarde tenha permitido o retorno da conta, com a condição de que as informações fossem compartilhadas com um atraso de 24 horas.

Um relatório do Instituto de Estudos Políticos dos EUA revelou que Musk pegava voos em seu jato particular quase a cada dois dias em 2022, gerando cerca de 2.112 toneladas de emissões de dióxido de carbono só naquele ano. Entretanto, Taylor Swift tomou um caminho diferente frente às críticas. Após ser denunciada pelo uso frequente de seus jatos privados, com uma média de 19 voos por mês no início de 2022, a cantora reduziu significativamente esse número para pouco mais de dois voos mensais no decorrer do último ano.

Além da redução na frequência de voos, Taylor Swift também vendeu seu Dassault Falcon 900, que possuía desde 2009, e sua equipe anunciou a compra de mais que o dobro dos “créditos de carbono” necessários para compensar o impacto ambiental de seus voos. A iniciativa de compensação por meio dos créditos de carbono sugere que quem emite gases poluentes deve investir em projetos que ajudem a reduzir a contaminação equivalente, como o reflorestamento ou tecnologias de captura de carbono.

Apesar das ações tomadas por Swift, críticos ambientalistas argumentam que compensações como os créditos de carbono são insuficientes e muitas vezes carecem de transparência, sendo utilizadas por grandes empresas como tática de “greenwashing”. Ativistas como Greta Thunberg demandam medidas mais diretas, como a proibição total de jatos privados. Mesmo com a crescente conscientização sobre a emergência climática, a popularidade dos voos privados disparou desde a pandemia de COVID-19, alcançando níveis recordes na Europa e nos Estados Unidos.

A desigualdade das emissões de carbono entre os mais ricos e os mais pobres é notória, onde o decil mais abastado de alguns países é responsável por até 40 vezes mais emissões de carbono que o decil mais pobre. As denúncias contra personalidades como Taylor Swift e Elon Musk evidenciam essa disparidade e funcionam como um chamado à ação para aqueles que têm maior capacidade de influenciar mudanças significativas no cenário atual.

Com o ano passado marcado como um dos mais quentes já registrados e previsões apontando para um potencial aumento além dos 1,5 graus de aquecimento global já em 2024, nunca foi tão crucial enfrentar a crise climática. Celebridades como Taylor Swift têm papel fundamental nesse processo, e suas respostas às denúncias públicas servem de exemplo para conscientizar e incentivar mudanças no comportamento e nas práticas das grandes personalidades e empresas em todo o mundo
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