Impacto dos Deepfakes no Caso de Taylor Swift
Na semana passada, fotos que simulam Taylor Swift de maneira explícita, produzidas por inteligência artificial, se espalharam pela plataforma X, chamando atenção para o crescente problema dos deepfakes e a dificuldade em impedi-los. Uma imagem falsa da cantora alcançou mais de 45 milhões de visualizações e 24.000 compartilhamentos, indicando o grande desafio de controlar esse tipo de conteúdo.
O que são Deepfakes e Por Que Estão Ocorrendo?
O uso de deepfakes, que consiste na aplicação de aprendizado profundo para gerar imagens, vídeos ou áudios artificiais, está se tornando cada vez mais prevalente. Incidentes notáveis incluem falsificações envolvendo figuras públicas como o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy e até mesmo um deepfake do Papa, criado por um trabalhador da construção civil. No entanto, a maioria dos deepfakes encontrados na internet são de pornografia sem consentimento.
A Situação dos Deepfakes de Taylor Swift
Recentemente, no dia 24 de janeiro, começaram a se proliferar na plataforma X imagens explicitamente falsificadas de Swift, que chamaram a atenção de fãs da cantora, os Swifties, que tentaram combater a disseminação dessas imagens com fotografias reais. Contas suspeitas foram sinalizadas pelos usuários e acabaram suspensas ou restritas. Acredita-se que as imagens tenham se originado em um grupo no Telegram, especializado em compartilhar conteúdo explícito e falsificado de mulheres.
O Início dos Deepfakes
O termo “deepfake” foi cunhado no final de 2017 por um usuário do Reddit que começou a compartilhar vídeos pornográficos criados com tecnologia de troca de rostos disponibilizada pelo Google.
Medidas de Empresas e Políticos Contra os Deepfakes
Como resposta à repercussão negativa associada aos deepfakes, empresas como Google e Meta implementaram normas exigindo divulgação escrita em anúncios políticos que utilizem imagens, vídeos ou áudios gerados por IA. Estados como Califórnia, Texas e Virginia criminalizaram a pornografia deepfake, e no início deste ano, pelo menos 14 estados dos EUA introduziram legislação para combater deepfakes em eleições, exigindo divulgações ou proibições. Países como China e Coreia do Sul também estão regulamentando os deepfakes.
Adicionalmente, vale notar que, apesar de não ser mencionado no texto original, Travis Kelce é um jogador de futebol americano. Não há nenhuma ligação conhecida entre ele e um interesse por Taylor Swift ou relação com os incidentes de deepfakes mencionados
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