O sindicato expressou repulsa às imagens geradas por inteligência artificial de Taylor Swift que se espalharam no X (antigo Twitter) esta semana, classificando o conteúdo como “perturbador, danoso e profundamente preocupante”, conforme declarado na sexta-feira. O compartilhamento de imagens falsas, especialmente de natureza obscena, sem o consentimento da pessoa deve ser considerado ilegal, afirma a instituição, que apoia o Congressista Joe Morelle’s Preventing Deepfakes of Intimate Images Act.
As imagens em questão geraram uma conversa significativa tanto online quanto no Capitólio sobre a necessidade de mais proteções contra inteligência artificial e moderação de conteúdo. Um tweet com uma imagem explicitamente gerada por IA da estrela pop ficou na plataforma por aproximadamente 17 horas e alcançou 45 milhões de visualizações antes de ser removido.
Durante uma coletiva de imprensa, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, descreveu as imagens como “alarmantes” e enfatizou a importância das empresas de mídia social aplicarem suas políticas de moderação de conteúdo. Jean-Pierre também disse que o Congresso deveria tomar medidas para aprovar legislação protetora.
Swift não é a única mulher, famosa ou não, a ter sido alvo de imagens explícitas geradas por IA sem seu consentimento. Os fãs da cantora, que são bastante jovens e apaixonados por ela, e as mulheres em geral, precisam de mais proteções para evitar que tal violação de privacidade aconteça, e a luta por essas proteções não será fácil.
O pornô deepfake de IA é um dos usos mais perturbadores da tecnologia que impactou figuras proeminentes do entretenimento. O uso não autorizado de trabalhos de personalidades, como George Carlin, para criar novos materiais também tem sido uma preocupação, resultando em disputas legais. Canções de IA envolvendo artistas como Drake e The Weeknd também geraram controvérsias, levando a UMG a pressionar plataformas de streaming para remover conteúdos infratores que usam IA.
A inteligência artificial foi um dos pontos-chave na negociação durante a greve do SAG-AFTRA no ano passado, e o sindicato também apoiou a Human Artistry Campaign, uma iniciativa de alguns dos grupos de música e entretenimento mais poderosos do mundo, enfatizando a criatividade humana e a prevenção da substituição da arte por IA
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