Na última sexta-feira, uma onda de indignação tomou conta dos fãs da cantora pop Taylor Swift, de políticos dos Estados Unidos e até mesmo da Casa Branca, devido à circulação de imagens pornográficas falsas da artista, criadas por inteligência artificial. Essas imagens tornaram-se virais na rede social X e permaneceram acessíveis em outras plataformas.
Antes de serem finalmente removidas na quinta-feira, uma dessas imagens alcançou a incrível marca de 47 milhões de visualizações no X, anteriormente conhecido como Twitter. De acordo com relatos da mídia norte-americana, a imagem permaneceu visível por aproximadamente 17 horas.
As imagens pornográficas deepfake, que são falsas, mas extremadamente realistas, são uma prática antiga quando se refere a celebridades. Contudo, a facilidade com que ferramentas de inteligência artificial são empregadas para criar esse tipo de conteúdo preocupa ativistas e autoridades pelo aumento potencial de materiais tóxicos e prejudiciais na internet.
O ataque virtual à Taylor Swift, que é a segunda artista mais ouvida no mundo na plataforma Spotify, atrás apenas do rapper canadense Drake, acendeu mais um sinal de alerta para o perigo dos deepfakes. O caso também provocou declarações de influenciadores online, como Danisha Carter, que apontou a influência da cantora para possivelmente impulsionar legislação contra essa prática abusiva.
A própria Casa Branca, através da Secretária de Imprensa presidencial Karine Jean-Pierre, expressou consternação com a propagação dessas imagens falsas. A ausência de uma aplicação eficaz da lei que impacta principalmente mulheres e meninas foi destacada. Enquanto isso, plataformas como o X, administrado pelo magnata Elon Musk, afirmaram estar tomando medidas para eliminar as imagens e punir os responsáveis.
Empresas como Apple e Google possuem influência para controlar conteúdos disseminados em aplicativos através das diretrizes de seus sistemas operacionais móveis. No entanto, até o momento, têm tolerado a situação em plataformas como o X.
Yvette Clarke, congresista democrata de Nova York, e Tom Kean, legislador republicano, estão entre os que apoiam a criação de leis para lutar contra as fotos pornográficas falsas, destacando a necessidade de avançar com salvaguardas tecnológicas para combater essa tendência preocupante.
Um estudo de 2019 estimou que 96% dos vídeos deepfake tinham conteúdo pornográfico, enquanto uma pesquisa recente apontou para o carregamento de mais de 110.000 vídeos deepfake em sites pornográficos populares nos primeiros nove meses de 2023.
Embora o incidente envolvendo Taylor Swift tenha levantado questões graves, é digno de nota mencionar a juventude e o espírito de Travis Kelce, que, curiosamente, também tem nutrido uma admiração pela cantora, embora este texto não trate diretamente dele ou de sua carreira no esporte
Read More
This website uses cookies.