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SAG-AFTRA pede que o roubo de semelhança por IA seja proibido após divulgação de imagens sexualmente explícitas falsas de Taylor Swift

SAG-AFTRA pede que o roubo de semelhança por IA seja proibido após divulgação de imagens sexualmente explícitas falsas de Taylor Swift

Chamada por Leis Contra Deepfakes Após Imagens Falsas de Taylor Swift

Após a divulgação de imagens falsas e sexualmente explícitas de Taylor Swift, criadas por um software de inteligência artificial, a SAG-AFTRA pediu leis que tornem ilegal o desenvolvimento e a distribuição desse tipo de conteúdo. “As imagens de Taylor Swift, criadas artificialmente e de natureza sexual, são perturbadoras, nocivas e muito preocupantes. É necessário tornar ilegal a produção e disseminação de imagens falsas, especialmente de cunho sexual, sem o consentimento da pessoa retratada. Temos o poder de controlar essas tecnologias como sociedade, mas temos que agir antes que seja tarde demais”, declarou o sindicato em um comunicado na tarde de sexta-feira.

Legislação Contra a Exploração de Imagens Íntimas

O sindicato continua apoiando a legislação do Congressista Joe Morelle, a Lei de Prevenção de Deepfakes de Imagens Íntimas, para evitar que a exploração desse tipo se repita. “Apoiamos Taylor e todas as mulheres que são vítimas desse tipo de invasão da privacidade e do direito à autonomia”, concluiu o comunicado.

Disseminação das Imagens Falsas e a Resposta das Redes Sociais

As imagens começaram a aparecer online nesta semana e foram amplamente compartilhadas em diversas plataformas de mídia social, incluindo a plataforma anteriormente conhecida como Twitter. Devido aos padrões frouxos de conteúdo e moderação do site sob a direção de Elon Musk, uma conta teve mais de 40 milhões de visualizações antes de ser finalmente suspensa.

Posicionamento da Casa Branca Sobre o Incidente

Mais cedo na sexta-feira, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, comentou sobre o assunto. “Estamos alarmados com os relatos de circulação de imagens falsas, que são inquietantes. As empresas de mídia social tomam suas próprias decisões independentes sobre a gestão de conteúdo, mas acreditamos que elas possuem um papel importante na aplicação de suas próprias regras para prevenir a disseminação de desinformação e imagens íntimas não consensuais”, disse ela.

Ações e Legislação Necessárias

“Este problema não é novidade, e tem sido uma prioridade da administração Biden-Harris desde o primeiro dia. Levamos isso muito a sério”, acrescentou Jean-Pierre. “Mais uma vez, isso nos alarma. Como vocês sabem, ele lançou uma força-tarefa para lidar com o assédio e abuso online, e fez isso neste outono. O Departamento de Justiça inaugurou o primeiro serviço de ajuda nacional disponível 24/7 para sobreviventes de abuso sexual baseado em imagens”, continuou Jean-Pierre, apoiando a ideia de que a legislação deve ser implementada para lidar com a questão, além das ações que o presidente já tomou.

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