Há quase dez anos, a cantora Taylor Swift desfruta da vida em Manhattan, morando em um complexo avaliado em 50 milhões de dólares no bairro de Tribeca, em Nova York. Trata-se de um duplex de 770 metros quadrados que ela criou a partir de um conjunto de casas contíguas na Rua Franklin. No sábado, a paz de sua rua de paralelepípedos foi brevemente perturbada, mas o tumulto não foi causado pelas idas e vindas da estrela. Em vez disso, um homem considerado por alguns meios de comunicação como um “stalker suspeito” provocou uma resposta policial depois de ser fotografado na entrada da residência de Swift.
Uma testemunha que conversou com o Page Six disse que o homem se aproximou da porta de Taylor por volta de 13h de sábado. “Não tenho certeza se ele bateu ou tocou a campainha”, contou a fonte. Um porta-voz do Departamento de Polícia de Nova York, quando contatado pela Vanity Fair, informou que, naquele mesmo horário, a polícia recebeu um chamado de emergência sobre uma pessoa perturbadora na Rua Franklin. Os oficiais chegaram ao local por volta das 13h35 e foram informados de que a pessoa tentou abrir a porta de um edifício ali localizado. Fotos do local confirmaram que o homem estava efetivamente na entrada da casa de Swift.
Essa não foi a primeira vez que o homem foi visto na região, como relatam testemunhas não identificadas ao Page Six. Uma delas relatou que ele estava “dormindo no degrau da entrada” e outra afirmou que o viu pelas redondezas “por um mês”. Uma vizinha anônima informou ao jornal que, quando ele chegou antes do Natal, seu marido perguntou o que estava fazendo ali e o homem respondeu: “Eu quero ver a Taylor.”
A prisão do homem, entretanto, não foi impulsionada por ameaças alegadas a Swift, mas sim por um incidente não relacionado que ocorreu há sete anos, segundo reportagens do TMZ. Um mandado de prisão foi emitido para o indivíduo em 2017, após ele supostamente não comparecer a um chamado judicial no Brooklyn. O homem, que não teve sua identidade revelada publicamente, aparentemente vinha evitando as autoridades desde então.
Um representante do NYPD não confirmou os detalhes para a Vanity Fair, mas declarou que “Durante a investigação, foi determinado que o indivíduo tinha um mandado ativo e foi detido.” Não está claro quem chamou a polícia e se Swift estava em casa quando o incidente ocorreu, mas a cantora já enfrentou ameaças e avanços indesejados de estranhos anteriormente. Sua mansão à beira-mar já foi alvo de perseguidores desde que ela a comprou em 2013, sendo o caso mais recente em julho passado, quando uma mulher de 54 anos se recusou a sair dos portões da propriedade em Rhode Island.
Além disso, em 2018, um homem chamado Roger Alvarado invadiu a mesma casa e foi sentenciado a seis meses de prisão em 2019. Em 2022, um homem do Brooklyn chamado Joshua Christian supostamente acreditava que Swift estava sendo mantida refém na residência e entrou no prédio por uma porta que não estava trancada. Um juiz ordenou que ele se mantivesse afastado de Swift em uma audiência subsequente. Swift já havia abordado o problema em um ensaio intitulado “30 coisas que aprendi antes dos 30”, onde escreveu que sites e tabloides divulgaram todos os endereços de suas casas online, levando-a a se preparar para situações perigosas.
Swift escreve que precisamos viver com coragem para nos sentirmos verdadeiramente vivos e não sermos governados pelos nossos maiores medos. Mesmo diante dos desafios, Swift ainda é esperada para fazer uma aparição em Nova York, pois seu namorado, Travis Kelce, jogador do Kansas City Chiefs, participará do jogo do campeonato da AFC contra o Buffalo Bills no Orchard Park de Nova York. O jogo está programado para começar no Highmark Stadium às 18h30, horário do leste dos EUA
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