Ayo Edebiri recebe o prêmio de melhor atriz em série de TV durante o 81º Globo de Ouro Anual em Beverly Hills, Calif., no dia 7 de janeiro de 2024. (Sonja Flemming/CBS via AP)
No lado da TV, a série “The Bear” do Hulu, baseada na cozinha, ganhou destaque – levando para casa o prêmio de melhor série de comédia. Jeremy Allen White venceu pela segunda vez, e Ayo Edebiri conquistou seu primeiro Globo de Ouro com uma atuação encantadora, agradecendo, em particular, aos assistentes de seus agentes e gerentes. “Para as pessoas que respondem meus e-mails, vocês são os verdadeiros”, disse ela. E acrescentou: “Se eu esqueci de agradecer a você, me desculpe. A menos que você tenha sido mal ou algo assim. Ok, tchau!”
QUANDO OS OLHARES MATAM
Quando “Barbie” ganhou o novo prêmio por conquista cinematográfica e de bilheteria, superou o indicado que muitos pensavam que ganharia: “Taylor Swift: The Eras Tour”. Ainda assim, Swift, cuja presença foi uma incógnita até que seu namorado, Travis Kelce do Kansas City Chiefs, foi descartado para o jogo do dia contra o Los Angeles Chargers, foi uma adição glamourosa à noite (Bruce Springsteen também estava lá) em seu vestido personalizado da Gucci. A câmera cortou para ela várias vezes, mas ela não se mostrou feliz quando brincaram que a diferença entre o Globo de Ouro e a NFL era que a NFL tinha mais reações de Swift. Ela olhou para frente e tomou um gole de sua bebida.
A IMPORTÂNCIA DAS PALAVRAS
Não estava longe da mente de ninguém que Hollywood está emergindo de greves históricas de atores e escritores, e um dos momentos mais inteligentes destacou a importância dos roteiristas. Daniel Kaluuya, Shameik Moore e Hailee Steinfeld brincaram que haviam pedido que seu segmento fosse escrito não por escritores, mas por executivos de estúdio. “O que está acontecendo, Shameik”, disse Kaluuya, roboticamente. “Não muita coisa, Daniel. Como você está, Hailee?” Moore disse. “Eu sou relacionável”, disse Steinfeld. O prêmio de roteiro que apresentaram teve uma vencedora surpresa: Justine Triet, escritora-diretora de “Anatomy of a Fall”, superando tanto “Barbie” quanto “Oppenheimer”.
UMA VITÓRIA HISTÓRICA
O ponto emocional alto da noite veio com o penúltimo prêmio, quando Gladstone venceu como melhor atriz em drama por “Killers of the Flower Moon” de Martin Scorsese, tornando-se a primeira vencedora indígena na categoria. Ela iniciou seu discurso na língua Blackfeet, explicando nos bastidores que “foi uma das coisas mais naturais que eu poderia fazer naquele momento.” Em seu discurso, Gladstone, que interpretou a membro da comunidade Osage Mollie Burkhart, proclamou sua vitória como histórica e disse: “Isso é para cada pequena criança da reserva, cada pequena criança urbana, cada pequena criança indígena por aí que tem um sonho, que está vendo a si mesma representada e nossas histórias contadas – por nós mesmos, em nossas próprias palavras – com aliados tremendos e uma confiança tremenda entre nós.”
—-
Escritores de Entretenimento da AP Maria Sherman e Jonathan Landrum Jr. contribuíram para este relatório
Read More