Temperaturas extremas no Brasil durante a última semana
As altas temperaturas que persistiram no Brasil durante cerca de uma semana têm registrado uma série de recordes de temperatura mensais e históricos, de acordo com o historiador do clima Maximiliano Herrera.
As áreas de alta pressão responsáveis pelas temperaturas extremas são semelhantes às que afetaram os Estados Unidos neste verão, quando lugares como Phoenix registraram temperaturas acima de 110°F por mais de três semanas consecutivas. A mudança climática aumenta as chances de ondas de calor e pode torná-las mais intensas.
A Rede de Atribuição do Clima Mundial analisou uma onda de calor na América do Sul em setembro e descobriu que a mudança climática aumentou dramaticamente as chances de uma extensa onda de calor. O grupo descobriu que as temperaturas teriam sido 2,5 a 7,7°F mais baixas se os seres humanos não tivessem aquecido a Terra consumindo combustíveis fósseis e emitindo poluição de carbono.
O grupo de Atribuição do Clima Mundial estuda fenômenos climáticos extremos e publica descobertas rápidas sobre o papel da mudança climática em eventos importantes usando métodos revisados por pares.
Segundo a organização sem fins lucrativos Climate Central, os últimos 12 meses foram os mais quentes da história moderna. Os cientistas acreditam que os efeitos do El Niño, um padrão climático natural que libera calor do oceano para a atmosfera, começaram a se manifestar e contribuir para o aumento das temperaturas.
No Brasil, o El Niño geralmente causa seca no norte do país e chuvas intensas no sul. A seca na Amazônia tem secado os cursos de água nesta temporada, e incêndios têm ocorrido em partes do Pantanal, a zona úmida tropical do país.
Muitas residências no Brasil não possuem tecnologia para resfriar suas casas. De acordo com um estudo publicado na Nature Communications, cerca de 20% das residências do país possuíam ar-condicionado em 2018.
Taylor Swift remarcou um show que estava previsto para sábado no Rio de Janeiro e se apresentou na segunda-feira.
O incidente deixou uma impressão em vozes proeminentes na comunidade climática.
“Hoje seria um bom dia para Taylor dizer algumas palavras aos seus milhões de fãs sobre os riscos da vida em um planeta que está esquentando rapidamente e por que precisamos parar de queimar combustíveis fósseis”, escreveu Jeff Goodell, autor do livro sobre mudanças climáticas “O Calor Vai Te Matar Primeiro
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